Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
A segunda-feira foi marcada por protestos de caminhoneiros em todo o país. A reivindicação da categoria é pela redução do preço do combustível, e aconteceu em estradas de, pelo menos, 13 estados. Ainda hoje, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que o governo examina a redução de tributos incidentes sobre os combustíveis, mas não tem nenhuma decisão sobre o assunto. Em teleconferência com a imprensa estrangeira, Guardia afirmou que medidas para reduzir as alterações constantes nos preços estão sendo discutidas, mas destacou que o governo não tem neste momento "flexibilidade fiscal".
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As manifestações dos caminhoneiros já resultaram em interdições de rodovias federais. Minas Gerais e Bahia são os estados com maior número de registros. Na Região Central do Rio Grande do Sul, houve protestos em pelo menos três rodovias. Em Santa Maria e em São Sepé, a manifestação foi pacífica e não houve bloqueios. Já na BR-290, em São Gabriel, a rodovia ficou totalmente trancada e só foi liberada no final da tarde, conforme informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Rosário do Sul, que responde pelo trecho.
O protesto foi anunciado na sexta-feira, pela Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam) e pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). Há possibilidade de novas manifestações na manhã de terça-feira.
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Também hoje, a Petrobras anunciou um novo aumento dos preços dos combustíveis. Os preços do diesel e da gasolina voltam a subir nas refinarias a partir de amanhã (22). Segundo informações do site da Petrobras, a gasolina subirá 0,9% e o diesel 0,97%. Com a alta, o preço da gasolina passará a custar R$ 2,0867, enquanto o do óleo diesel sobe para R$ 2,3716. Este é o 11º aumento do preço da gasolina nos últimos dezessete dias.